No Antigo Testamento aparecem certos impulsos
universalistas (Gênese 22,18 Isaías 2,2-4 Miquéias 4,1-3).
Anuncia-se até a
conversão dos pagãos (Isaías 66,18-24 Zacarias 2,15 Malaquias 1,11).
Recordam-se personagens que não pertencem ao povo bíblico (Gênese 14,18 Josué
2,1 Rute 4,10).
Mas predomina a tendência ao fechamento, para
não se contaminar (Deuteronômio 7,1-8 Êxodo 19,5).
Segundo os Evangelhos, Cristo nega-se a fazer
apostolado entre os pagãos (Mateus 10,5 Mateus 15,24 Marcos 7,27). Acolhe,
contudo, alguns estrangeiros (Mateus 8,5-10 Mateus 15,28). Ante a recusa dos
judeus, anuncia a passagem aos gentios (Mateus 21,43 Lucas 13,28). Após a
ressurreição aparece a missão universalista (Mateus 28,19 Marcos 16,15 Atos
1,8).
A redação dos Evangelhos deixa transparecer a
preocupação por afirmar o universalismo; magos (Mateus 2,1-12), centurião
romano (Marcos 15,39), Simeão (Lucas 2,29-32).
O universalismo da Igreja foi uma dura conquista
(Atos 8,5 10,1-11,26; Atos 15,1-33 Gálatas 2,1-14 Gálatas 5,11 Efésios 1,1s;
Colossenses 1,15-29).
O Apocalipse vê todas as raças na Jerusalém
celeste (Apocalipse 7,9 Apocalipse 21,24-26).