TEMOR DE DEUS

Na evolução bíblica podem perceber-se duas classes de temor: o temor sagrado (Gênese 15,1-7 Gênese 18,27 Gênese 28,15-17 Êxodo 3,1-5 Êxodo 34,10-13 Juízes 6,22s); e o temor moral, ocasionado pelo pecado (Gênese 3,9s; Isaías 6,3-7).


Mas a noção de temor interioriza-se: deixa de ser terror para se transformar na atitude religiosa de evitar o mal e observar os mandamentos (Deuteronômio 5,28-6,13 Deuteronômio 17,19s; Êxodo 20,18-21 Jó 1,6-12 Provérbios 8,12-21 Eclesiástico 2,14-18).



Desse modo, o temor é o grande mandamento e o princípio da sabedoria (Deuteronômio 31,12s; Provérbios 1,7 Provérbios 9,7-12 Jó 28,23-28 Eclesiástico 1,11-20 Eclesiástico 15,1-6).



Oséias justos - judeus ou pagãos - são os tementes a Deus (Gênese 22,11-13 Êxodo 1,17-21 Jó 1,1-8 Atos 9,31 Atos 10,1s); os ímpios são os que não temem a Deus (Salmo 35,2-4 Isaías 63,17s; Romanos 3,10-18).



O temor teofânico transforma-se em admiração ante as palavras e as obras de Cristo (Mateus 8,27 Lucas 4,22 Lucas 2,9-18 Lucas 2,33 Lucas 2,47); o temor de Javé passa a ser o "temor do Senhor" (Atos 9,31 2Coríntios 5,11 Efésios 5,21).



O Antigo Testamento foi o período do temor; o Novo Testamento é o do amor (Romanos 8,14-16 2Timóteo 1,6s; 1João 1,3-8 Hebreus 12,18-24).


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