Colina de Jerusalém situada ao sul do templo e
ao norte da piscina de Siloé. Em geral se identifica com Jerusalém (2Samuel 5,7
Isaías 2,2s).
Na fenomenologia religiosa, a montanha é o lugar
da presença divina. Deus se revela no Sinai ou Horeb (Êxodo 3,1 Êxodo 33,6
Êxodo 19,11-20 1Reis 19,1s).
Na Palestina, o povo sente atração pelos lugares
altos (Êxodo 17,9 Números 22-24 1Samuel 7,1 1Samuel 9,12-25 1Reis 3,4 1Crônicas
16,39).
Cristo escolhe os apóstolos, anuncia as
bem-aventuranças, transfigura-se, aparece ressuscitado sobre uma montanha
(Lucas 6,12 Lucas 9,28 Marcos 3,13 Marcos 6,46 2Pedro 1,18 Mateus 5,1s; Mateus
17,1-9 Mateus 28,16-20).
A luta contra os lugares altos é uma das causas
da centralização do culto no templo, situado no monte Sião. Paulatinamente, vão
sendo atribuídas a Sião todas as prerrogativas do Sinai (Deuteronômio 12,1-14
Deuteronômio 14,22-26 2Crônicas 30 2Reis 23,1s; Salmo 9,12-15 Salmo 84,5-8
Salmo 20,2s; João 4,20).
Em Sião aparecem a Lei, a "Glória"e os
fenômenos teofânicos do Sinai (2Reis 22-23 Isaías 2,3 Salmo 99 Gálatas 4,25s;
Hebreus 12,18-24).