Relações sexuais com mulheres, por dinheiro, não
eram desconhecidas em Israel (Gênese 38,15-23 Juízes 16,1). Mas era uma prática
condenada pela Lei (Levítico 19,29) e por S. Paulo (1Coríntios 6,15s). Em Canaã
era comum a prostituição de homens e mulheres, que se ofereciam em santuários,
nos cultos de fertilidade em honra de alguma divindade; a prática era repelida
pela Lei (Deuteronômio 23,18).
Dentro do simbolismo conjugal da aliança, os
profetas caracterizam como "prostituição"a conduta infiel de Israel
em relação a seu Deus (cf. Cântico dos Cânticos 14,12 Oséias 4,10).