Israel conhece várias festas religiosas:
Festa da Lua Nova, que marcava o início do mês
(1Samuel 20,5-26 Ezequiel 46,1-7 Números 28,11-14 Neemias 10,33-34 Gálatas 4,10
Colossenses 2,16-20).
O dia festivo semanal era o Sábado (Êxodo
16,4-36 Êxodo 20,8-11 Isaías 56,1-6 Isaías 58,13-14).
A Festa dos Tabernáculos era celebrada em ação
de graças pela colheita das azeitonas e das uvas (Juízes 9,27 Juízes 21,19-24).
Era chamada também "festa da Colheita"ou "Festa" (Êxodo
23,16 Êxodo 34,22 Neemias 8,14 João 7,11 cf. Levítico 23,33-44 e nota; Deuteronômio
16,13-16 Levítico 23,34-44); atinge em Cristo o seu significado pleno (João
7,37-39 1Coríntios 10,4).
A Festa das Semanas era celebrada após a
colheita do trigo. É chamada "das semanas"porque se fazia sete
semanas após a festa dos Ázimos (Números 28,26). É conhecida também sob o nome
de "festa da Colheita" (Êxodo 23,16) ou "festa das
Primícias"da colheita do trigo (34,22). Mais tarde recebeu o nome de
Pentecostes (Tobias 2,1 2Macabeus 12,31s; Atos 2,1), porque se celebrava cinqüenta
dias depois da oferta do primeiro feixe de espigas de cevada (Levítico 23,9-14
Deuteronômio 26,1-11). Sendo de origem agrária, Pentecostes é uma festa alegre.
Nela o israelita agradecia a Deus pela colheita do trigo, oferecendo-lhe as
primícias (primeiros frutos) do que foi semeado nos campos (Êxodo 23,16 Êxodo
34,22). Na época pós-exílica começou a ser celebrada nesta festa a promulgação
da Lei de Moisés (Levítico 23,15-21 e nota). Na festa de Pentecostes, após a
morte de Jesus, a comunidade cristã, reunida no Cenáculo, recebeu o dom do
Espírito Santo (Atos 2,14). Ver "Páscoa", "Sábado",
"Ázimos".