Em virtude da aliança, Deus escolheu livremente
para si a nação de Israel, como seu próprio povo (Deuteronômio 14,2). Esta
eleição está relacionada com o êxodo do Egito (Amós 9,7 Oséias 13,4 Miquéias
6,3-5 Ezequiel 20,5s), mas já teve início com os patriarcas (Jeremias 11,5
Jeremias 33,26). Em virtude da eleição divina são chamados eleitos os
patriarcas (Gênese 12,1-7), Moisés, os levitas, o rei (2Samuel 7,14-16) e os
membros do povo de Deus em geral (Êxodo 19,1-9). A eleição, porém, não é mérito
e sim fruto do amor imerecido de Deus (cf. Deuteronômio 7,6-8).
No Novo Testamento eleitos são os que do
judaísmo se converteram ao cristianismo (Romanos 9,27 Romanos 11,5-7), os
cristãos em geral (1Pedro 2,9), os apóstolos (Lucas 6,13 João 6,70),
especialmente Pedro (Atos 15,7) e Paulo (Atos 9,15).