Operação cirúrgica para remover o prepúcio, pele
que cobre a glande do membro viril. A prática de caráter mágico de iniciação ao
matrimônio, conhecida por muitos povos antigos, existe ainda hoje em tribos
primitivas da África, América e Austrália. Oséias israelitas aprenderam a
circuncisão dos egípcios. O uso da circuncisão não é simples prática higiênica
(como a operação de fimose), mas um rito de puberdade que marca o início da
idade viril. Em Israel a circuncisão se fazia já no oitavo dia do nascimento
(Lucas 1,59 Lucas 2,21); a partir do exílio, foi considerada um sinal da
aliança (Gênese 17,3-14), um rito de inserção no povo eleito (Êxodo 4,24-26 1Macabeus
1,15).
Oséias profetas mostram ser mais importante do
que a marca da carne a "circuncisão do coração" (Deuteronômio 10,16
Deuteronômio 30,6 Jeremias 4,4 Jeremias 9,25), que consiste na remoção dos
obstáculos postos pelo homem em sua relação com Deus (Romanos 2,29 Romanos 4,3
Romanos 4,9 Romanos 4,22 Colossenses 2,11).